Quando foi que desaprendi
de chorar, que as lágrimas
não secaram ou congelaram
mas ficaram contidas
uma lembrança úmida
empoçada em caminhos internos.
E se não choro
minh’alma doída
não encontra vazão para o sofrer
resta, então, ao sentimento
assim retido, aprisionado, torturado
fluir e fluir e continuar fluindo
pelas águas subterrâneas.
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