A fantasia nos leva longe…
Fantasiar, em linhas gerais, é mudar a perspectiva pela qual usualmente “vemos” a realidade.
É uma forma bem prazerosa (e que lembra as brincadeiras de “faz-de-conta” da infância) de se soltar para escrever.
Para isso, é preciso deixar que a mente “voe” para lugares estranhos, diferentes, exóticos, onde os animais falam, as pedras têm sólidas opiniões a respeito de tudo, os heróis existem e, sim, sempre vencem no final.
Um jeito gostoso de se preparar para o passeio ao mundo da fantasia é permitir que uma ideia leve a outra, que leva a outra e a mais uma…
Uma associação de ideias pode começar com uma palavra, uma imagem, uma frase, um fato, algo que nos chamou a atenção.
Escolho uma palavra: desejo
Deixo minha mente “voar” e sigo, então, para o mundo do desejo, da paixão, dos amores possíveis e impossíveis. Lembro-me de um trecho de música… “O cravo brigou com a rosa…” Seria paixão não correspondida, ciúmes? O cravo teria cortejado uma margarida? Ou seria mesmo um típico caso de amor impossível?
Brinco com essas ideias e decido pelo improvável em vários sentidos. Eis minha história:
Naquela noite João ficou sem jantar. Por mais que ele dissesse que não havia feito nada, não acreditaram nele. Onde estavam o valete de espadas e a dama de copas daquele baralho de que o avô gostava tanto? Só podia ter sido coisa do João!
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