A vida nos mói
como a um feixe
de trigo,
para tirar o melhor
de nós mesmos.
Em meio à trituração,
ao amassamento,
temos flashes
de esclarecimento,
um raio de sol
que perpassa, sorrateiro,
as tábuas do moinho.
Cabe a cada um
cooperar
para que a aflição
da moagem
não se prolongue;
para que, uma vez
farinha,
acordemos,
nos libertemos,
participando assim,
matéria-prima refinada,
do banquete da vida.
Comentários em: "Banquete da vida" (3)
Belíssimo poema, me identifico demais com ele! Sua arte é linda, que bom que a compartilha com o mundo. Beijos!
Obrigada pela visita e pelo carinhoso comentário! Beijos
AmeI o poema …
Queria muito saber se por obséquio vc poderia me ajudar com um poema para o ” Café Literário ” do Colégio onde estudo , Se sim ?
Por favor entre em contato comigo.
Desde já muito obrigado!