Caem como folhas
douradas de outono
aos poucos, aos montes.
Afagadas, aconchegadas,
arrastadas, espalhadas
pelo vento, deixam
um rastro espiralado
de bronze.
Os galhos secos que ficam
também parecem condenados.
Contudo, onde nem esperança
havia, surgem outras folhas
vigorosamente verdes.
Apesar das perdas,
sobrevivem.
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