As mágoas,
os ressentimentos
– o que não perdoamos
nem esquecemos –
são como âncoras
a nos segurar
em eterno estaleiro;
as velas gemem, estalam,
anseiam pelo vento,
que as acalenta, convidativo;
os barcos giram
em volta de si mesmos,
avançam, recuam,
mas não navegam.
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